e estruturados
Quando o assunto é emagrecimento, muitos caminhos podem ser seguidos. É comum as pessoas associarem "perder peso" com "passar fome". Porém, apesar do baixo consumo calórico, em muitos casos, o ponteiro da balança acaba não baixando, ou pior, pode até acabar subindo.
Abordando este tema de maneira simples, visando facilitar sua compreensão, podemos dizer que o emagrecimento é norteado por três pilares principais: alimentação, atividade física e equilíbrio. Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que alimentar-se bem não tem relação apenas com a quantidade de alimento que comemos, AFINAL, aquilo que é muito para alguns, pode ser pouco para outros e vice-versa. Ou seja, o indivíduo que se alimenta bem é aquele que segue, no seu dia-a-dia, uma dieta balanceada, com carboidratos, proteínas, gorduras, verduras, legumes, frutas, tudo adequado às suas necessidades.
O nutricionista é o profissional responsável por orientar as pessoas nesse sentido. O mesmo se pode dizer a respeito da atividade física. A prática regular de exercícios traz inúmeros benefícios, tanto ligados à estética quanto à prevenção de doenças. Vale a pena ressaltar a importância de um acompanhamento profissional, que nesse caso deve ser feito por um educador físico.
Aliadas, essas duas práticas são muito poderosas. Contudo, existem pessoas que, ainda assim não conseguem alcançar os objetivos desejados. Essas pessoas muitas vezes não sabem, mas podem estar com alguma disfunção hormonal.
Os hormônios, entre outras funções, controlam todo o nosso metabolismo e, com isso, a forma como gastamos ou armazenamos as calorias que ingerimos, afetando nossa relação com a balança.
Como por exemplo a tireóide atua na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam em todo o nosso organismo, regulando o crescimento, digestão ou metabolismo. Quando essa glândula apresenta disfunção, dentre os principais sintomas estão o ganho ou a perda de peso. Outro hormônio imprescindível é o cortisol, que é elevado diante de períodos de estresse, contribuindo com o aumento de peso. Já a diminuição na produção de GH (o hormônio do crescimento), que é mais intensa depois dos 40 anos, também favorece o acúmulo de gordura e reduz a massa muscular.